A frase gestante como protagonista do parto, deve ter chegado ao seu conhecimento em algum momento, e com isso desperta o interesse de entender melhor essa terminologia.

A gestante muitas das vezes no momento do parto não expressa sua opinião, essa falta se dá pela simples razão que sempre foi assim, como acontece da gestante procurar atendimento e seguir integralmente as decisões tomadas, sem manifestação.

Esse fato reflete perfeitamente sobre o paternalismo médico, termo utilizado para representar a medicina de tempos mais remotos, no qual o médico decidia livremente sobre como proceder com a paciente.

As recomendações dos profissionais de saúde são de extrema importância, porém quando não há riscos para a mãe e o bebê, deve preservar a autonomia da gestante, ou seja, ter a atenção do parto voltada para ela, perceber suas necessidades particulares para se tornar um momento de respeito com seu próprio corpo.

Não é difícil imaginar que cada mulher tem suas particularidades, suas crenças e a forma de se sentir confortável, assim torna-se desrespeitoso impor procedimentos idênticos para as gestantes no momento do parto, é preciso entender a realidade e a condição de cada mulher.

A humanização não se faz presente quando não se acolhe o outro, ignorando-se seu estado de fragilidade, desta forma o PLANO DE PARTO tem com fim de resguardar o direito da gestante o pois trata-se de um documento no qual se considera no âmbito da medicina como plano diretiva antecipada de vontade.

Desta forma, a gestante expressa suas vontades e expectativas referente ao parto no próprio documento, esse por sua vez não necessita de assinatura de profissionais que a assistem, mas é recomendado que seja orientada por profissionais como doulas e de advogado, para prestar toda assistência e observância perante a unidade de saúde.

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